O ano era 1982, e eu nasci. Mas a estreia desse ano era mesmo do Pegasus da Nike. Pois é, o primeiro modelo Pegasus logo completará 40 anos, e vem sendo renovado de tempos em tempos, e apesar das nossas coincidências rs, eu só fui testá-lo há 2 anos. Minha história com a corrida começou há pouco mais de 6 anos, naquele esquema que muitos se reconhecerão: o tênis que tinha no armário, meia de algodão, bermuda de lycra, fone de celular com fio. Esse tênis na época era um Asics, e de lá pra cá experimentei alguns modelos dessa marca, outros muitos da Adidas e outras marcas menos expressivas. Conheci a Nike através do Pegasus Turbo em 2019. Já conto o spoiler dessa história: foi um caminho sem volta. Já experimentei outros modelos da marca, e curiosa que sou, fui aos poucos entendendo conceitos e dando nome às minhas percepções. Ainda em 2019, coloquei meu Pegasus na pista, adorei e fiz uma maratona com ele. Foi minha quinta maratona, e na época eu já treinava triathlon.
O triathon mudou muito minha corrida e me criou uma necessidade diferente de tênis, não estava mais satisfeita com tênis seco, nem me adaptei com pesados ou os muito moles. O Pegasus caiu como uma luva. Não é à toa que é o tênis de corrida mais vendido da marca, e segue melhorando. (Pausa para quem me conhece dizer que nesses 38 anos, eu também sigo melhorando…) Brincadeiras à parte, entender a minha história no esporte e história do tênis é importante para você entender a minha experiência no Pegasus 38, lançamento de 2021, afinal, sempre digo a quem me pergunta: escolher tênis é muito individual.
Esse modelo é o tênis mais versátil que já experimentei. Nesses 2 anos que uso Pegasus, vivemos épocas muito diferentes do mundo, e de mim também, lógico, e digo quejá tive fases da corrida mais performáticas, e gostei de usá-lo, e já vivi fases mais “run for fun” e também lá estava o Pegasus se encaixando.

Ele tem uma espuma na sola que proporciona uma relação “amortecimento X impulso” na medida, que é a React. Todos os modelos com React me dão sensação de conforto. Não te afunda quando o pé cai no chão e não te joga como os tênis de placa, por exemplo. Ele tem a unidade Air Zoom na dianteira, o que melhora ainda mais a absorção do impacto e dá também uma sensação de impulsão na saída da pisada.
Diferente dos modelos Turbo, o Pegasus 38 tem a língua amolfadada assim como o calcanhar. Eu particularmente gosto mais quando é seco, não sinto necessidade de “encaixar” o tornozelo no tênis e senti-lo preso ao tênis, como algumas pessoas, mas se você gosta, isso é um fator importante: esse modelo encaixa bem no tornozelo. É firme. Eu até que gostei, mas não é um ponto que dou tanto valor.
O cabedal ficou mais largo em relação aos anteriores, por causa de um molde maior, dando mais espaço entre os dedos, e isso é um ponto bem positivo! A malha tambémveio diferente, mais macia e mais ventilada, somando pontos no conforto para treinos mais longos, quando o pé pode inchar mais e suar mais também.
Eu gosto de usar o Pegasus nos treinos de transição (bike-corrida), então acabo sempre trocando o cadarço convencional pelo de elástico. Mas para quem usa o convencional, que foi o que fiz com esse modelo até então (por pura preguiça de trocar), a trama veio num desenho que facilita a individualização.
Resumindo então, achei o Pesagus 38 um tênis que protege e segura mais o pé do que o anterior, tem uma imagem de robusto, mas é um tênis bem leve (meu feminino pesa 257gr), e muito confortável. Já fiz treinos de rodagens, fiz um longo de 19km, fiz intervalado e achei que atende a todas essas necessidades.
E tem mais uma vantagem: para um investimento único, eu acho que ele é “o tênis”. É versátil. Meus modelos anteriores do Pegasus duram muito, esse parece ter a mesma formatação.

Agora, como ponto plus do meu gosto individual: essa paleta de cores é a minha favorita!!! Então, caiu na minha graça!! Ou melhor, caiu bem nos meus pés!! Basta somente eu fazer minha parte! Abraços pra vocês!