Largada na casa de zero grau, em meio a 25 mil corredores, assim começou a prova.
Depois de emagrecer 29kg tenho constantemente me desafiado em meias maratonas e maratonas pelo mundo, tentando me manter ativo e estimulado, sem entrar em uma nova zona de conforto. Assim fui parar na Meia Maratona de Nova York, dia 18 de março de 2018, com aproximadamente 25 mil corredores inscritos.
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O frio na casa de 1 grau com sensação térmica de -3 graus, não assustou a maioria dos corredores, na mesma semana da prova teve até nevasca em Nova York, poucos faltaram.
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A partir da quinta-feira anterior a expo já estava aberta para retirada do kit, o movimento e a ansiedade eram grandes. Retirada aliás, impecável: organizada, rápida e com a possibilidade de escolher o tamanho da camiseta na hora, depois de provar as amostras, o que não acontece no Brasil.
Fomos para a largada, eu e minha noiva, de carro – com temperatura variando em zero e 1 grau, a vontade de permanecer aquecidos foi maior do que o medo de pegar congestionamento.
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O figurino para o frio não foi suficiente: fui de calça de compressão, uma camiseta de compressão manga curta, uma camiseta própria para frio de manga comprida e um colete corta vento; por cima disso ainda tinha cobertores e mantas térmicas de corridas antigas…e o tempo de espera foi duro. Na próxima ainda vou colocar por cima roupas velhas se possam ser descartadas na largada – toda roupa recolhida é doada pelos organizadores da prova.
Tive que me despedir de minha noiva pois estávamos em currais diferentes, um assunto a ser respeitado. Cada um larga na área correspondente ao tempo em que pretende terminar a prova, e ninguém se atropela. Dá para perceber que você segue mais ou menos com o mesmo grupo a prova toda.
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Com percurso novo, a prova teve início no Prospect Park, no Brooklyn, e já larga em descida, o que faz muita gente se empolgar e esquecer o restante da prova e acabar “queimando a largada”. Por volta do quilômetro 4 vem a belíssima ponte de Manhattan onde surge a primeira subida. Quem se empolgou no início já “morreu” por ali. Depois deste ponto passamos por diversas ruas mais planas e devidamente fechadas, com muita proteção da polícia ao longo de Nova York. Passamos pelas Nações Unidas, a rua 42 em frente a Grand Central e a Times Square, em direção ao Central Park. Os 5kms finais são dentro do belo jardim: com muitas subidas e descidas, e muito frio.

Apesar da dificuldade, consegui manter a média de 4min23/km e completar a Meia Maratona de Nova York em 1h32m41s, uma prova linda, fria, e com cenários bem variados.